(cake stand by Coco & Baunilha)
Foi num dia quente de Agosto há 20 anos atrás, lembro-me tão bem como se fosse hoje. Ela varria o pátio ao lado da casa, limpava as folhas dos pessegueiros, que começavam a cair. O meu tio Manel, o seu irmão mais novo, aproximou-se de nós para se despedir. As férias de verão tinham chegado ao fim e em poucas horas ele partiria para mais um ano de trabalho, rumo a França. As lágrimas começaram a correr-lhe pelo rosto queimado do sol. Ela abraçou o seu irmão com força, em jeito de despedida e como que adivinhando que aquele poderia ser o último abraço. Com a voz trémula e em soluços confessou "tenho cancro". E a partir daquele momento a minha mãe nunca mais foi a mesma pessoa. Aquela mulher que eu estava habituado a ver todos os dias com um sorriso nos lábios, que trabalhava arduamente na terra, desde o nascer ao por-do-sol e que ao fim do dia ainda chegava a casa e preparava o jantar para mim e para o meu pai. A mulher de que todos gostavam, que cuidou sozinha dos meus avós até eles partirem, que via sempre o lado positivo dos problemas e que tinha sempre uma solução para tudo. A partir daquele momento ela começou uma luta difícil que durou 16 meses. Não foi fácil, para nós e para ela que enfrentou tanto sofrimento e sentiu o veneno percorrer as suas veias. Ela que foi sujeita aos tratamentos agressivos da quimioterapia e que viu e sentiu o seu cabelo a cair, que teve de enfrentar duas cirurgias ao peito e que passou tantas noites mal dormidas. Pelo meio ainda houve uma grande recuperação e a esperança esteve sempre presente. Não tenho qualquer dúvida que, guerreira e batalhadora como ela era, deu todas as suas forças na luta contra a doença. Não ganhou a luta e acabou por se despedir.
Se fosse hoje tenho a certeza que seria diferente. Os conhecimentos são outros, a tecnologia avançou e os tratamentos já não são tão agressivos. A vida corria-lhe nas veias, tinha uma força e coragem enorme para enfrentar todos os problemas. Se fosse hoje, não tenho dúvidas que ela sairia vencedora. Ficam as boas memórias, ficam os bons princípios e os conhecimentos que ela me passou. E guardarei sempre o seu sorriso.
Isto tudo para dizer que não adianta andarmos de mal com a vida, não vale de nada criar conflitos e problemas. Criticar o que está mal e nada fazer para mudar isso. Devemos sim dar mais valor ao que temos, às pessoas queridas que nos rodeiam e às coisas simples da vida. Abraçar e sorrir mais. Devemos prestar mais atenção aos detalhes e temos de aprender a olhar sempre para o lado positivo, por mais que isso nos custe. Afinal de contas isto é apenas uma passagem e ninguém consegue saber em concreto por quanto tempo andará por cá. Por isso, o melhor mesmo é aproveitar cada momento e celebrar com amor esta coisa que é a vida.
E para celebrar e agradecer pelo facto de estarmos vivos, nada melhor que um bolo. Este com sabor a verão, com a melhor fruta da estação e saboreado fora de casa, ao ar livre e em jeito de piquenique. Depois de me ter chegado cá a casa um carregamento de cenouras, oferecido por um amigo, lembrei-me imediatamente deste bolo cuja combinação de sabores me deixou curioso. Cenoura e pêssego, à primeira vista pode parecer uma combinação estranha, mas é das melhores que já experimentei. Os pêssegos caramelizados são "a cereja no topo do bolo" que ligam tão bem com as amoras silvestres que acabam de chegar. Colhidas na hora, pelo que ainda souberam melhor! A textura, densa e perfumada pela baunilha e pela canela é algo que nos deixa a desejar mais uma fatia. Aproveitem o fim de semana, abracem quem mais gostam e celebrem a vida!
Bolo de Cenoura e Pêssego
(receita adaptada do blog Call Me Cupcake)
Ingredientes: (para 8-10 pessoas)
{para o bolo}
| 150 g de manteiga com sal
| 3 ovos L
| 135 g de açúcar amarelo
| 65 g de açúcar mascavado
| ¼ c. (chá) de baunilha em pó (usei Vahiné)
| 180 g de farinha s/ fermento
| 2 c. (chá) de fermento em pó
| 1½ c. (chá) de bicarbonato de sódio
| 1 pitada de flor de sal
| 1 c. (chá) de canela em pó
| 250 g de cenoura ralada
| 1 lata pequena (aprox. 420 g) de pêssego em calda
(1/3 do puré de pêssego irá ser usado no recheio)
(1/3 do puré de pêssego irá ser usado no recheio)
{recheio e cobertura}
| 3 claras de ovo (aprox. 120 g)
| 150 g de açúcar
| 1 pitada de sal
| 235 g de manteiga à temp. ambiente
| algumas gotas de essência de baunilha
| 1/3 do puré de pêssego
| 3 pêssegos frescos (usei paraguaios)
| 3 c. (sopa) de manteiga
| 3 c. (sopa) de açúcar mascavado
| amoras frescas q.b.
Preparação:
{bolo}
Pré-aqueça o forno a 175ºC.
Unte com manteiga e forre com papel vegetal 2 formas com Ø12 cm (em alternativa poderá usar formas de Ø16 cm ou Ø18 cm, obtendo um bolo mais baixo e mais largo; se pretender um bolo maior duplique a receita).
Derreta a manteiga e reserve, deixando arrefecer à temp. ambiente.
Bata os ovos e o açúcar a uma velocidade média durante 3 minutos, até obter um creme fofo e esbranquiçado.
Junte a manteiga e a baunilha em pó e bata mais um pouco.
À parte misture a farinha peneirada com o fermento, o bicarbonato, a flor de sal e a canela em pó e adicione esta mistura ao preparado anterior. Envolva com uma espátula sem bater demasiado.
Descasque e rale finamente as cenouras. Coloque as metades de pêssego em calda (descarte o líquido da calda) num processador e reduza a puré.
Adicione a cenoura ralada e 2/3 do puré de pêssego (reserve 1/3 para o recheio) à massa e envolva.
Divida a massa pelas 2 formas e leve ao forno durante 40-45 minutos.
Faça o teste do palito antes de retirar os bolos do forno.
Retire os bolos e deixe arrefecer dentro das formas durante 20 minutos. Desenforme e deixe arrefecer completamente sobre uma grelha.
{recheio e cobertura - Buttercream}
Aqueça um tacho pequeno com água ao lume. Na taça da batedeira junte as claras, o açúcar e o sal e coloque a taça sobre o tacho, sem que a taça toque directamente na água.
Mexa energicamente com uma vara de arames até o açúcar dissolver por completo, cerca de 3 minutos.
Transfira a taça para a batedeira e comece a bater numa potência média-baixa.
Aumente gradualmente a potência até ao máximo e bata as claras até que fiquem brilhantes e formem picos firmes, cerca de 5-7 minutos.
Antes de juntar a manteiga a taça tem de estar fria ao toque. Use um pano húmido para arrefecer a taça.
Quando a taça estiver fria, ligue a batedeira numa velocidade média e adicione a manteiga aos poucos.
Deixe bater sem parar, por cerca de 10-15 minutos, até obter um creme liso e macio.
Adicione a essência de baunilha e volte a bater para misturar.
{montagem do bolo}
Corte ambos os bolos em duas metades iguais, obtendo um total de quatro camadas.
Espalhe 1 c. (chá) de buttercream no prato ou base onde vai servir o bolo (irá servir de "cola" para a primeira camada).
Coloque uma primeira camada de bolo no prato e espalhe sobre esta uma generosa camada de buttercream, usando uma espátula ou o saco de pasteleiro.
Espalhe sobre o buttercream 2 c. (sopa) do puré de pêssego reservado.
Repita o processo para as restantes camadas de bolo.
Preencha todo o bolo com uma fina camada de buttercream e com uma espátula alise o topo e em volta, até o buttercream ficar uniforme.
Coloque o bolo no frigorífico enquanto prepara os pêssegos caramelizados.
{pêssegos caramelizados}
Corte os pêssegos frescos em pequenas fatias finas.
Aqueça a manteiga numa frigideira anti aderente. Junte o açúcar mascavado e mexa com uma colher de pau até o açúcar derreter.
Adicione as fatias de pêssego e deixe caramelizar durante 2-3 minutos. Deixe arrefecer por completo.
Disponha as fatias de pêssego no topo do bolo juntamente com algumas amoras frescas.
Mexa energicamente com uma vara de arames até o açúcar dissolver por completo, cerca de 3 minutos.
Transfira a taça para a batedeira e comece a bater numa potência média-baixa.
Aumente gradualmente a potência até ao máximo e bata as claras até que fiquem brilhantes e formem picos firmes, cerca de 5-7 minutos.
Antes de juntar a manteiga a taça tem de estar fria ao toque. Use um pano húmido para arrefecer a taça.
Quando a taça estiver fria, ligue a batedeira numa velocidade média e adicione a manteiga aos poucos.
Deixe bater sem parar, por cerca de 10-15 minutos, até obter um creme liso e macio.
Adicione a essência de baunilha e volte a bater para misturar.
{montagem do bolo}
Corte ambos os bolos em duas metades iguais, obtendo um total de quatro camadas.
Espalhe 1 c. (chá) de buttercream no prato ou base onde vai servir o bolo (irá servir de "cola" para a primeira camada).
Coloque uma primeira camada de bolo no prato e espalhe sobre esta uma generosa camada de buttercream, usando uma espátula ou o saco de pasteleiro.
Espalhe sobre o buttercream 2 c. (sopa) do puré de pêssego reservado.
Repita o processo para as restantes camadas de bolo.
Preencha todo o bolo com uma fina camada de buttercream e com uma espátula alise o topo e em volta, até o buttercream ficar uniforme.
Coloque o bolo no frigorífico enquanto prepara os pêssegos caramelizados.
{pêssegos caramelizados}
Corte os pêssegos frescos em pequenas fatias finas.
Aqueça a manteiga numa frigideira anti aderente. Junte o açúcar mascavado e mexa com uma colher de pau até o açúcar derreter.
Adicione as fatias de pêssego e deixe caramelizar durante 2-3 minutos. Deixe arrefecer por completo.
Disponha as fatias de pêssego no topo do bolo juntamente com algumas amoras frescas.
Oh Célio o teu texto tocou-me tanto.
ResponderEliminarTambém o meu pai passou por uma situação semelhante (mas ao nível da laringe), fez quimio e rádio, foi operado duas vezes e também ele, infelizmente, não venceu a batalha. Mas, mesmo no último dia, teve um sorriso para mim... Foi muito difícil e só com a chegada do Martim, consegui superar.
Temos de viver cada dia como se do último se tratasse.
O bolo, como sempre, está lindo!!!
Beijinhos
Olá Sandrine!
EliminarSó quem realmente passa por estas situações consegue dar-lhes o devido valor. E mais ainda quando se trata de familiares tão próximos, neste caso, os pais. É muito duro quando alguém luta contra essa doença terrível e nós sentimos-nos impotentes porque não conseguimos fazer nada. Ninguém deveria ver um pai/mãe partir assim tão cedo, com tanto ainda por viver.
É verdade, viver intensamente cada momento. :)
Um beijinho.
E é isso mesmo temos de se agarrar às boas recordações, aos bons momentos, às nossas tradições, às histórias que nos contavam, agarrar à sabedoria que tinham sempre em todos os momentos difíceis e não só. E sermos nós próprios sem cair em coisas más que nos mandam a baixo.
ResponderEliminarO bolo está maravilhoso lindo lindo.
Onde quer que estejam as pessoas que já partiram com certeza que estão muito orgulhosos.
Beijinhos Célio e obrigada ;)
Belinha, muito obrigado pela visita e pelas tuas palavras tão simpáticas.
EliminarÉ mesmo isso, a vida só faz sentido se for vivida. E para ser vivida tem de ser sentida. Estimar os que nos fazem felizes e quem gostamos, pois amanhã já pode ser tarde.
Um grande beijinho.
Que giro... Que delicia... Que fantástico!!!
ResponderEliminarAdoro :)
Bjinhos
Bimby & Sabores da Vida
Obrigado Tânia! :)
EliminarBeijinho.
O que chorei ao ler isto... a minha mãe passou pelo mesmo mas felizmente com outro resultado... que dor que se sente enquanto filho... é um tirarem-nos o tapete do chão que só quem passa sabe... e por isso concordo plenamente, temos que aproveitar todos os dias, todos os minutos, todos os segundos...
ResponderEliminarO bolo ficou lindo, uma combinação de sabores que me deixou intrigada.
Beijinho
http://asreceitasdamaegalinha.blogspot.pt/
Joana, obrigado! Um beijinho grande à tua mãe que é uma guerreira e muita força. É horrível quando sentimos o mundo a desabar aos nossos pés e nós não conseguimos fazer nada para evitar o pior. A dor que fica é muito grande e nunca irá desaparecer, mas ficam os bons momentos na memória.
EliminarUm grande beijinho.
Um beijinho grande Célio.
ResponderEliminar(o bolo está lindo)
Obrigado Paula! ♥
EliminarBeijinho.
Célio, eu estou certa de que a tua mãe está a admirar este lindo bolo, na estrelinha cintilante onde se encontra.
ResponderEliminarEste texto é, para além de um relato emotivo e triste, uma lição de vida para muitas pessoas que dão importância a pormenores mesquinhos e criam conflitos desnecessários nas suas vidas e das dos outros.
Que sejas sempre assim como a tua mãe, uma pessoa com impacto e energias boas, capaz de desafiar o BELO em tudo o que tu fazes.
Abracinho apertado.
Patrícia
Patrícia, és mesmo uma querida e tens um coração enorme, sabes?! Sim, eu sei que, onde quer que ela se encontre, está a zelar pelos filhos e netos e também sei que iria ficar orgulhosa de mim. Foi um desabafo de um momento de dor que nunca esquecerei, mas que o tempo se encarregará de atenuar. :)
EliminarUm beijinho.
É isso mesmo, Célio!
ResponderEliminarValorizar todos os momentos felizes e dar importancia ao que realmente importa e principalmente agradecer todos os dias por tudo o que de bom a vida nos tráz.
O bolo ficou lindo e tenho a certeza que ficou uma deliciosa combinação de sabores.
Beijinhos
Paula G.
Nem mais querida amiga Paula! A vida é tão breve que não vale a pena desperdiçar tempo com coisas sem importância. Celebrar e mimar quem nos faz feliz, sempre! ♥
EliminarO bolo é delicioso, tenho a certeza que ias gostar. :)
Um grande beijinho.
Célio, também tenho a certeza que sim!
EliminarPor isso mesmo já está na lista para experimentar ;)
Beijinhos
Lindo texto, assim como lindo bolo, certamente muito saboroso. Ao ler o texto não consegui conter as lágrimas, senti tudo isso na pele há três anos, mas até agora venci a luta é cá estou para seguir o seu lindo blog e põe vezes me inspirar. Tudo de bom, bj
ResponderEliminarAna, antes de mais muito obrigado por gostar do blog.
EliminarNão posso deixar de ficar sensibilizado com as suas palavras e felicitá-la por ter enfrentado esse monstro em forma de doença. É uma guerreira e merece toda a Felicidade deste mundo.
Um grande beijinho e um abraço apertadinho.
uauuuu
ResponderEliminartudo lindo e maravilhoso.. muitos parabens
beijinho
http://blogmariamatias.blogspot.co.uk/
Oh, obrigado Maria! :)
EliminarBeijinho.
Olá Célio: antes de ver o bolo ( lindíssimo, como sempre) comoveu-me o texto , um relato sentido e sincero , muito bem escrito. Realmente há que aproveitar a vida e tudo o que ela nos dá, nos bons e maus momentos. A tua mãe, nota-se, é uma "presença" constante na tua vida e tu sabes como ninguém homenageá-la sempre.
ResponderEliminarO bolo deixou-me curiosa com a aparente estranha combinação de cenoura e pêssegos. Deve ser delicioso.
Bjn
Márcia
Olá, Célio
ResponderEliminarLindíssimo bolo e belíssimas palavras. Sei bem de perto o que é ter alguém a lutar contra o cancro e infelizmente essa pessoa também não venceu. É das doenças que tenho mais medo pois apesar dos avanços medicos ainda mata muita gente e não escolhe idades. :-(
Beijinhos grandes e bom domingo,
Clarinha
http://receitasetruquesdaclarinha.blogspot.pt/2016/08/salteado-de-lulas-e-miolo-de-camarao.html
Pronto, já me recompus e já consigo vir aqui comentar este bolo maravilhoso com sabores de verão e as tuas maravilhosas fotografias outside! Mas desta vez o meu comentário vai para o teu texto que me tocou mais especialmente. Sabes que essa tua postura de agradecer e celebrar é também a minha... acredito que só quem é afetado por esta doença consegue perceber o que escreves. Na minha vida, o cancro está demasiado presente, com bons e maus resultados... vi o meu pai não sobreviver, mas, felizmente, quase ao mesmo tempo vi a minha mãe e, anos mais tarde, eu própria, lutar e vencer. Com o cancro não é só perderes alguém, é veres a pessoa a desaparecer diante de nós, é não te reconheceres no teu corpo, no desânimo... é um processo devastador! E passar por ele (ou ver alguém muito próximo passar por ele) podia ter-nos tornado pessoas melancólicas e revoltadas ou, como tu aqui fazes, achar que cada dia é para ser celebrado, porque é uma dádiva. Essa tua postura na vida é das coisas que mais gosto em ti e ficas a saber que cada vez gosto mais. És mais uma dádiva na minha vida, sabias?
ResponderEliminarUm beijo ENORME sweetie!
Uau! Que fotos lindas!
ResponderEliminarNunca fiz bolo de cenoura com pêssego, achei criativo, deve ficar delicioso.
Que lindo texto Célio, até me veio as lágrimas aos olhos,....infelizmente este tipo de doenças deixam-nos de rastos,....força,...
ResponderEliminarEm relação ao bolo, ficou lindo e magnifico!
Beijinhos,
Espero por ti em:
strawberrycandymoreira.blogspot.pt
http://www.facebook.com/omeurefugioculinario
Nada com celebrar a vida com um bolo lindo como o teu!!A vida fica bem melhor se virmos sempre o lado melhor dela e nos rodearmos de quem nós gostamos e gosta de nós, assim como nos lembrarmos de quem foi um dia muito importante para nós.
ResponderEliminarTexto lindo, fotos maravilhosas e uma receita tentadora!!!
Um bjinho grande
Rita
Tentamos sempre dar a volta, mas a verdade, é nunca mais nada é igual, depois de perdemos a Mãe. Isso é que é isso. Facto! Venham os bolos que vierem ... a minha foi em menos de um mês, já lá vão 25 anos e a dor continua forte e a saudade arrasa.
ResponderEliminarEstamos vivos. Facto. Então vamos celebrar a vida e nada melhor que o te bolo, qualquer que seja, mas este está tão especial. Bjs Célio de coração
Célio, ainda estou aqui a recompor-me deste texto tão genuíno, tão sincero, tão único e repleto de sentimento. De lágrimas nos olhos e de peito cheio por ter conhecido, és sem dúvida um exemplo de força e coragem. É com estas histórias que devemos valorizar o quanto a nossa vida é boa e deixar o complicómetro de lado. Viver a vida, dar graças por tudo o que temos e pelas pessoas que estão ao nosso lado e que se mantém no nosso caminho. Felizmente ainda tenho os meus pais comigo e de saúde. Não adbico de estar com eles sempre que posso e quero, faço questão que estejam comigo nos momentos mais importantes e especiais para mim, fazendo com que façam eles também parte desses momentos.
ResponderEliminarMas volte-mos à celebração da Vida e dos momentos bons que ela nos proporciona. Que bolo magnifico que escolhes-te para essa celebração. Fotografias únicas, lindas e um bolo que me enche a alma.
beijinho grande
Olá Célio,
ResponderEliminaré impossível ler o teu texto e não ficar de nó na garganta. Todos nós, de uma forma mais próxima ou não, conhecemos os sentimentos que tão bem exprimistes.
Mas tal como tu, gosto de olhar para a vida de uma forma otimista, e desafiadora. A vida é bela, colorida e imprevisível demais para darmos importância a coisas e pormenores cinzentos.
O teu bolo é sem dúvida uma forma maravilhosa de celebrar a vida! Que delicia ao olhar. Como já te disse cada vez mais bonitos :)
Um beijinho
Marta
Célio,
ResponderEliminarque texto tão cheio de sentimentos, tão comovente!
De facto hoje o rumo podia ser diferente. Mas infelizmente não foi hoje que tudo se passou!
É de facto por este teu testemunho que não faz sentido nenhum chatearmo-nos com pequenas coisas! A vida é para ser aproveitada, nunca se sabe o dia de amanhã!
Temos que celebrar o facto de cá estarmos e com saúde! E não há melhor bolinho para celebrar que o teu!
Está tão bonito! A tua mãe ficaria tão orgulhosa de ti, acredita :)
Nem apetece cortar a primeira fatia de tão perfeito que é!
Sinto-lhe a combinação da cenoura com os pêssegos, deve ser de facto uma maravilha :)
Ficou lindo :)
Um grande beijinho
Fiquei emocionada com o teu post e encantada com este bolo maravilhoso...
ResponderEliminarConcordo contigo, temos de celebrar cada momento.
Quase que sinto o sabor só de olhar para essa fatia irresistível e fiquei com imensa vontade de experimentar essa combinação.
Está tudo tão lindo, o bolo e toda a envolvência!
Obrigada ♥
Bjinhoos
Boa tarde. Parabéns pelo blog. Achei o bolo tão diferente que resolvi experimentar, no entanto não resultou muito bem porque o bolo abateu e ficou com uma textura tipo pudim :( é pena
ResponderEliminarOlá! Obrigado por gostar do blog! :)
EliminarÉ realmente uma pena que o bolo não tenha corrido bem. Eu segui a receita original, do blog "Call Me Cupcake" e correu bem. A massa fica densa, devido ao uso da cenoura, mas não fica tipo pudim. Talvez não tenha deixado cozer o tempo suficiente ou poderá ter a ver com o forno. Experimente de novo, à segunda já corre melhor.
Ola pode-me dizer qual foi a manteiga que utilizou no buttercream? É que a minha não deu resultado e ficou mole.
ResponderEliminarOlá Andreia! Eu tento sempre usar manteiga de marca e evito as marcas brancas para não correr mal. Margarina nem pensar, irá correr mal de certeza. Quando o buttercream ficar mole, leve um pouco ao frigorífico para endurecer e depois volte a bater durante alguns minutos.
EliminarBeijinho.
Que bolo tão lindo. Perfeito para celebrar a vida, como referes! Fiquei curiosa com a combinação dos sabores ;)
ResponderEliminarBj
Oh pá... uma pessoa chega aqui depois das férias e lê este texto tão maravilhoso que se esquece de falar do bolo. Sim, a vida é uma passagem e temos que tirar o máximo proveito dela! Um beijo grande! O bolo está top, claro!
ResponderEliminarOlá Célio, já tinha visto a imagem linda do bolo, mas ainda não tinha lido o texto do post. A vida é muito curta. Infelizmente, só quando levamos um abanão é que conseguimos a 100% por cento entender estas palavras. Infelizmente, só quando esse abanão aparece é que nos conseguimos livrar das amarras das rotinas rotineiras que nos dia-a-dia nos movem a sermos menos boas pessoas, ou a esquecermos que se cá andamos é para fazer o bem. É bom que haja pessoas que nos relembrem disto (e se for com um bolo bonito tanto melhor). Um beijinho Célio
ResponderEliminarQue bolo maravilhoso!! Descobrir á pouco o blog e já estou encantada bolos lindos em especial este. Quanto ao texto,(as lágrimas saltaram-me dos olhos) como sei dar bem o valor! Eu também perdi uma mãe guerreira, que nunca baixou os braços.
ResponderEliminarGostei tanto de te ler, emocionei-me. Este último mês foi particularmente difícil, quase perdi uma pessoa muito querida, mas felizmente e por milagre sobreviveu e está ainda a lutar, sei que a recuperação vai ser longa, muito longa, mas não a perdi. E isso vale tudo!
ResponderEliminarConcordo contigo e estas situações fazem-nos ver a vida de outra forma, agradecer cada vez mais por estarmos aqui, por podermos ter quem gostamos ao nosso lado, por tudo o que podemos viver a cada dia.
Celebrar cada momento, e com um bolo lindo destes tanto melhor!
Fotos lindas, o verão num bolo. Um beijinho.
Um forte abraço e grata por partilhar algo tão intimo e relembrar às pessoas o que realmente importa, celebrar a vida.
ResponderEliminarO bolo está magnífico, parabéns por o seu bom gosto.
Beijinhos e bom domingo. 💚
Já tinha visto o bolo e adorei. Agora, com tempo, li o texto e o bolo tornou-se ainda mais especial.
ResponderEliminarQue aprendamos a celebrar a vida e a olhar para o melhor que a vida dá.
Beijinho grande 😙
Parabéns pelo blog. Já fiz alguns bolos aqui publicados e para além de deliciosos, correm sempre bem. Este bolo deve ser mantido refrigerado até à hora de servir ou pode ficar à temperatura ambiente em local fresco? Obrigada.
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