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Pimentos Recheados com Quinoa, Bulgur e Feta


O Verão, apesar de andar meio tímido, traz com ele a vontade de preparar refeições menos elaboradas e mais frescas. Não queremos passar muito tempo na cozinha pelo que quanto mais simples forem as receitas a confeccionar, tanto melhor. Todo o tempo que pudermos passar em família é valioso, por isso há que aproveitar todos os minutos destes dias mais longos e cheios de luz. Esta é uma estação rica em cores e sabores e da horta saem em abundância imensas frutas e legumes aos quais não se consegue dar vazão. Das frutas fazem-se sumos e uma ou outra sobremesa. Uma parte é congelada, gosto de ter sempre fruta congelada à mão para preparar um gelado ou um batido. Mas a maior parte é consumida ao natural e também nas saladas. Dos legumes, alguns vão parar às sopas ou são também usados nas saladas. Mas uma grande parte também vai para o congelador.


Recentemente fiquei a conhecer a marca Tipiak, cujos produtos encontramos facilmente à venda nos supermercados e que apresenta uma variadíssima gama de preparados à base de couscous, quinoa, tapioca, fécula de batata e cereais. Alguns destes produtos já vêm misturados e prontos a cozinhar em poucos minutos, por forma a faciltar-nos a vida na cozinha. Nesta receita optei por usar a Quinoa Gourmand, que é uma mistura de quinoa branca e vermelha, bulgur e sémola de trigo, que fica pronta a ser usada em apenas 12 minutos.

Gosto muito de utilizar quinoa e couscous nas minhas receitas, principalmente no Verão, pois estes ingredientes são óptimos para usar em saladas e outras receitas simples que podemos até levar para a praia. Para além disso, tanto a quinoa como o couscous são muito versáteis, podendo ser usados em imensas combinações de sabores que acompanham na perfeição pratos de carne, peixe ou vegetais. A quinoa, devido às suas propriedades nutricionais, é ainda considerada um superalimento. Sendo um óptimo substituto das massas e arroz,  apresenta-se como uma excelente fonte de proteína, sendo bastante apreciada por quem pratica desporto e segue uma alimentação vegetariana.

De uma quantidade considerável de pimentos vermelhos que me chegaram cá a casa, decidi, assim que os vi, recheá-los com uma deliciosa combinação de quinoa, bulgur, queijo Feta e algumas sementes. O uso do chouriço é opcional, o que pode fazer desta uma receita vegetariana. E podem ainda, se preferirem, substituir os pimentos por outros, laranja ou amarelos ou ainda por tomates. Os rebentos e as sementes de girassol conferem-lhes aquele toque final de frescura e sabor. Não deixem de experimentar esta receita, perfeita para o Verão.


Pimentos Recheados com Quinoa e Bulgur

Ingredientes:
| 3 pimentos vermelhos
| 3 dentes de alho, picados
| sal e pimenta
| folhas de tomilho fresco
| azeite
| 2 c. (sopa) de sementes de girassol
| 2 c. (sopa) de sementes de abóbora                            
| 200 g de Quinoa Gourmand da Tipiak
| 50 g de chouriço (opcional)
| 1/2 pimento amarelo, picado
| 1/2 pimento vermelho, picado
| 1 c. (sopa) de vinagre balsâmico
| 150 g de queijo Feta
| 10 tomates Cherry
| rebentos de girassol

Preparação:
1 . Pré-aqueça o forno a 200ºC. 

2 . Corte os pimentos em metades, retire todas as sementes e as partes brancas e lave em água corrente. Disponha as metades de pimento numa caçarola, salpique com um dente de alho picado, sal, pimenta, tomilho fresco e regue com um fio de azeite. Leve ao forno durante 25 minutos.

3 . Leve as sementes ao lume numa caçarola, deixe tostar um pouco até ficarem douradas, e reserve.

4 . Leve um tacho ao lume com água e coza a mistura de Quinoa Gourmand, seguindo as instruções do fabricante.

5 . Num tacho com um fio de azeite, salteie o chouriço e dois dentes de alho. Adicione o pimento amarelo e vermelho picados e deixe cozinhar um pouco. 

6 . Junte a mistura de Quinoa Gourmand já cozinhada, e envolva. Adicione o vinagre balsâmico, o queijo Feta (reserve um pouco para servir), tempere com sal e pimenta e misture.

7 . Retire as metades de pimento do forno e recheie-as com a mistura de Quinoa Gourmand. Distribua pelos pimentos os tomates Cherry, cortados em quartos. Polvilhe com o restante queijo Feta reservado, as sementes tostadas e rebentos de girassol.

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Salada de Chèvre Caramelizado com Figos e Nozes Pecan


O último fim de semana foi passado fora, numa quinta no alto Alentejo, no meio do campo e em contacto directo com a natureza. Foram dias muito felizes, nos quais soube bem fugir da rotina,  desconectar um pouco da vida real e esquecer por uns dias os tachos e as panelas. Gosto do Alentejo, das suas planícies a perder de vista, do cheiro do campo e claro, da gastronomia. Come-se tão bem em terras alentejanas! É das coisas que mais prazer me dá, poder degustar pratos tipicamente alentejanos. Tivemos sorte com o tempo e as temperaturas a rondar os 30ºC que convidaram a muitos mergulhos na piscina. Quem me acompanha no Instagram teve a oportunidade de acompanhar alguns Stories que publiquei destes momentos bons. Vim de coração cheio e com vontade de voltar.

No meu regresso aproveitei para ir espreitar os frescos do Continente. Por norma e sempre que possível, a maioria dos frescos que consumimos cá em casa vêm do quintal do meu sogro. Mas naturalmente não existe de tudo na horta. Pelo que ter um supermercado por perto é sempre uma boa opção. Não resisti a trazer comigo algumas frutas e legumes para consumir durante a semana, em particular uns figos deliciosos que me seduziram assim que os vi. Pensei logo em usá-los numa salada, mas não sem antes comer dois ou três ao natural, como eu gosto. A salada foi uma espécie de detox à comida alentejana dos dias anteriores. 

Com alguns dos ingredientes que trouxe comigo, preparei esta salada em que combinei sabores que adoro. O queijo Chèvre que combina deliciosamente com os figos e as nozes pecan. Gosto de trazer cor para o prato pelo que decidi usar couve roxa e rúcula como base. Obviamente que estes ingredientes podem ser substituídos por outros. Temperei com vinagre de figo, flor de sal e a gordura mais usada e apreciada na minha cozinha, o azeite. Claro que outros ingredientes podem ser acrescentados, como presunto ou ainda sementes e sintam-se à vontade para substituir a rúcula por alface ou espinafres. Inicialmente não era minha intenção partilhar aqui esta salada, mas depois de a ter publicado no Instagram e de ter tido um feedback tão bom, decidi partilhar a receita.


(a travessa em loiça é da colecção Alcachofra e Pássaro da Bordallo Pinheiro)

Salada de Chèvre Caramelizado com Figos e Nozes Pecan

Ingredientes:
| 100 g de rúcula
| 1/2 couve roxa
| 1 pêssego Paraguaio
| 4-5 figos
| 1 queijo Chèvre                  
| açúcar mascavado
| 50 g de nozes pecan
| azeite
| vinagre de figo
| flor de sal

Preparação:
1 . Coloque a rúcula já lavada numa travessa. Corte a couve roxa em juliana, junte-a à rúcula e misture.

2 . Corte o pêssego em fatias finas e os figos em quartos e disponha sobre a rúcula.

3 . Corte o queijo em rodelas e polvilhe cada rodela com uma pitada de açúcar mascavado. Com um maçarico derreta o açúcar até este caramelizar.

4 . Disponha o queijo Chèvre caramelizado e as nozes pecan sobre a rúcula e tempere a salada a gosto com um fio de azeite, vinagre de figo e flor de sal.

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Bolo de Chocolate com Cerejas


Num destes dias dei por mim a pensar que o blog fez 5 anos no mês de Abril. À semelhança dos anos anteriores, eu não fiz um post a assinalar o momento. Não é que eu me tenha esquecido da data, mas entretanto foram surgindo outros trabalhos e outras publicações que fizeram com que o tempo voasse e quando caí em mim, já tinham passado três meses. Não vou fazer aquele discurso típico em forma de balanço do que foram estes cinco anos, mas venho antes agradecer por tudo aquilo o que o blog me trouxe de bom e venho, em forma de desabafo, falar um pouco desta coisa de ser blogger nos dias de hoje. Talvez o texto se venha a alongar, por isso sintam-se à vontade para passar já à receita que está mais abaixo e às imagens deste bolo que preparei com uma das minhas frutas preferidas desta estação. Um bolo que foi cozinhado com muito amor e em jeito de celebração e agradecimento por tudo o que a vida e neste caso o blog, me têm trazido de bom. 

Se me dissessem, há cinco anos atrás, que eu teria através do blog a popularidade que tenho hoje, eu não acreditaria. Se me dissessem que pessoas fantásticas que partilham comigo este mesmo gosto pela culinária, se iriam cruzar no meu caminho e que algumas delas até iriam permanecer na minha vida, tornando-se verdadeiras amigas, eu também não acreditaria. Que algumas marcas viriam a valorizar e respeitar o meu trabalho enquanto blogger, querendo trabalhar comigo, e desta forma dar a conhecer os seus produtos a todos aqueles que me seguem, quer aqui no blog, quer nas redes sociais, eu também não acreditaria. Têm sido uns anos bons, de muitas partilhas, de muitas experiências novas na cozinha, de constante aprendizagem. 

Um blog precisa de ser alimentado todos os dias e quando digo alimentado não quero com isto dizer que tenha de fazer publicações diárias. Indirectamente o blog acompanha-me diariamente para onde quer que eu vá. Ou porque estou a pensar na próxima receita, ou tenho um monte de fotografias para editar, a receita que tem de passar do papel e muitas vezes da cabeça para o computador, ou porque passei numa montra e vi uma taça linda que compro para as minhas composições fotográficas, ou porque é mais um livro que adquiro, no qual vou buscar inspiração. Depois existem nas redes sociais, Facebook e Instagram, as páginas associadas ao blog, também estas necessitando de ser mantidas. Responder aos comentários que eu tanto agradeço, actualizar as publicações e claro, visitar outras páginas de que gosto e acompanho e cujo trabalho dos autores eu aprecio.


Mas nem tudo é bom, acreditem. Isto de ser blogger não é nada fácil, exige algum esforço e muita dedicação e dá imenso trabalho. Se vale a pena?! Sim, muito. Quando as partilhas são feitas com amor e quando cozinhar, fotografar e partilhar são grandes paixões. Não há truques, não há segredos e acredito que só desta forma, colocando amor em tudo o que se faz e em cada partilha, se consegue manter um blog. Mas um blog exige de nós um grande investimento,  quer material quer pessoal, que se não for bem planeado e controlado pode tornar-se até perigoso. Principalmente nos dias de hoje em que estamos constantemente a ser bombardeados com informação e estímulos que nos levam a ser cada vez mais exigentes e perfeccionistas. Inconscientemente queremos fazer sempre mais e melhor, queremos agradar a quem nos lê, queremos surpreender e apresentar um trabalho digno de ser admirado. E às tantas, sentimos-nos pressionados e ansiosos com o objectivo de criar o post perfeito, de conseguir manter a publicação semanal. Sem querer passamos a viver em função do blog e das marcas com as quais trabalhamos. Quando chegamos a este ponto acho que já não faz sentido continuar, pois perde-se a autenticidade, deixamos de criar conteúdos genuínos e com os quais nos identificamos, para criar outros apenas para agradar às massas. Por mim falo, obviamente, mas creio que este é um sentimento comum a muita gente.

Depois há as redes sociais que estão saturadas com tanta informação e publicidade dissimulada. Somos diariamente bombardeados com ruído visual. E aos poucos deixamos de ter o tempo necessário para absorver tudo o que realmente gostaríamos, de ler e visitar quem nos inspira. Com o passar do tempo vamos adquirindo alguma maturidade e sabedoria e aprendemos a ser selectivos, a filtrar e a descartar o que é menos bom, o que não nos acrescenta nada de novo. Mantemos por perto quem nos faz bem, quem nos dá aquele estímulo positivo para seguir em frente. Não temos que ter todos os mesmos gostos, não temos de partilhar todos das mesmas ideologias, assim como não sinto a necessidade de agradar a toda a gente. Sou como sou, faço aquilo que gosto e quem não se identificar tem toda a legitimidade para passar ao lado e seguir a sua vida.


As redes sociais já não são o que eram, há toda uma inteligência artificial que lê os nossos gostos e preferências e que nos faz chegar a tal informação massiva com a qual nos "identificamos". As nossas publicações são meticulosamente filtradas e já não chegam a quem realmente gostaríamos. O alcance orgânico das mesmas baixa drasticamente e tudo isto porque  as redes querem que paguemos para que os nossos posts tenham mais visibilidade. Não condeno quem o faz, cada um tem os seus objectivos pessoais. Mas hoje em dia dá-se muita importância aos números. Tudo gira à volta de algoritmos, de "ratings" e "engagements"  que levam, imaginem, muitas pessoas a entrar numa corrida desenfreada de caça aos "likes". Vale tudo para ter uma conta com imensos seguidores e visitas. Há até quem esteja disposto a pagar para adquirir falsos seguidores e todos os meios servem para alcançar os fins. São criadas aplicações para tudo e mais alguma coisa e quando damos por nós já não estamos a seguir um perfil ou uma conta que gostamos mas sim algo que foi fabricado e produzido, algo que é diariamente trabalhado de forma artificial para atingir os tais algoritmos. Criam-se máscaras, partilham-se as "vidas perfeitas", mostra-se todo um mundo encantado que só existe ali, nas redes sociais. Às páginas tantas eu pergunto-me se tudo isto vale mesmo a pena, se realmente eu preciso disto para ser feliz e se necessito mesmo das redes sociais para viver. Pergunto-me se todos aqueles minutos diários que eu dedico às redes me trazem algum retorno e satisfação pessoal. Por vezes chego á conclusão que não, que tudo isto me traz até algum desgaste psicológico e que pode até interferir com a minha saúde. Quando chego a este ponto decido fazer uma pausa e afastar-me. Desligo um pouco do mundo virtual e dedico-me ao meu mundo, à minha cozinha e aos meus tachos e panelas. Dedico-me a aproveitar a vida e a fazer aquilo que me faz feliz.

Claro que não vou fazer uma pausa no blog. Farei as pequenas pausas que achar necessárias por forma a sentir-me bem mentalmente. Irei continuar a publicar e a partilhar as minhas experiências culinárias porque é algo que me dá prazer e faço com muito gosto. Fico eternamente grato a todos os que me visitam, comentam e agradecem as minhas partilhas. A quem me dá um voto de confiança e reproduz as minhas receitas. Porque esse será sempre o maior e melhor retorno que posso levar daqui. Sem vocês nada disto faria sentido. Por isso agradeço diariamente a todos os que deixam uma palavra amiga no blog e nas redes sociais e também às marcas que acreditam no meu potencial, que respeitam e valorizam o meu trabalho, querendo colaborar comigo.

O texto já vai longo, por isso vamos passar à receita. Neste bolo juntei dois ingredientes que adoro, o chocolate e as cerejas. É uma combinação clássica e já repetida neste Bolo Floresta Negra, nestes Brownies de Chocolate e Cereja, ou ainda neste Clafoutis ao qual juntei pistachios e pedaços de chocolate. Mas nada melhor que um bolo de chocolate e cerejas e ainda mais chocolate, certo?! Assim decidi rechear este bolo com um creme mousseline de chocolate que fez as delicias de quem o provou. Não se deixem intimidar pelo aspecto requintado do bolo, pois é muito simples de preparar e serve para celebrar qualquer ocasião.


Bolo de Chocolate com Cerejas

Ingredientes:
| 60 g de cacau em pó
| 125 ml de água quente
| 125 g de manteiga amolecida
| 280 g de açúcar amarelo
| 1 c. (chá) de pasta de baunilha (ou essência)
| 3 ovos
| 180 g de farinha s/ fermento
| 1 c. (chá) de fermento em pó
| 200 g de cerejas descaroçadas

{para o creme de chocolate}
| 120 g de chocolate com 80% de cacau
| 150 g de manteiga à temp. ambiente
| 160 g de açúcar em pó
| 1 + 1/2 c. (chá) de essência de baunilha

Preparação:
1 . Pré-aqueça o forno a 180ºC. Unte com manteiga e forre com papel vegetal, também untado, três formas com 15 cm de diâmetro e reserve.

2 . Misture o cacau na água quente até que se dissolva e reserve.

3 . Bata a manteiga juntamente com o açúcar e a pasta de baunilha durante cerca de 2-3 minutos. Entretanto vá adicionando os ovos, um de cada vez, sem nunca deixar de bater.

4 . Misture o fermento com a farinha peneirada e adicione em duas vezes ao preparado anterior, alternando com o cacau. 

5 . Divida a massa pelas três formas em quantidades iguais e leve ao forno durante cerca de 25-30 minutos.

6 . Entretanto prepare o creme de chocolate. Parta o chocolate em pedaços, coloque numa taça de vidro e derreta em banho-maria. Deixe arrefecer um pouco.

7 . Bata a manteiga juntamente com o açúcar durante cerca de 2 minutos. Adicione a baunilha e o chocolate derretido e bata durante cerca de 3 minutos ou até atingir a consistência desejada. Reserve no frigorífico até ao momento de montar o bolo.

8 . Retire os bolos do forno e deixe que arrefeçam nas formas cerca de 10 minutos. Desenforme e deixe-os arrefecer completamente sobre uma grelha.

9 . Coloque um dos bolos num prato de servir e use um saco de pasteleiro com o creme de chocolate para rechear esta primeira camada. Distribua algumas cerejas sobre o creme.

10 . Repita o processo para os as outras duas camadas de bolo e o restante creme e cerejas. Termine decorando com cerejas e raspas de chocolate (opcional) e leve ao frigorífico até á hora de servir.

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Brownie Crinkle Cookies


Esta é uma receita que eu queria ter partilhado aqui antes. Mas porque outras publicações se sobrepuseram a esta e também pela falta de tempo para editar as imagens, só agora consegui publicar. Preparei esta receita no início da Primavera, num daqueles domingos frios e cinzentos que nos convidam a ir para a cozinha, ligar o forno e preparar uma guloseima. Vi a receita na página do Instagram do Edd Kimber, primeiro nos Stories e depois no feed. Aquelas imagens andaram a passear-se na minha cabeça durante mais de uma semana, fiquei vidrado naquelas cookies que tinham tudo para ser as melhores de sempre. E não estava enganado. Não descansei enquanto não trouxe para a minha cozinha estas cookies de chocolate que fazem muito lembrar um brownie e que se derretem na boca.  Aquele contraste entre o doce e o salgado é algo do outro mundo. Atrevam-se a experimentar!


Já tinha partilhado antes, no blog, esta receita de Crinkles de Chocolate. É uma das receitas mais vistas, mais reproduzida, mais comentada e mais partilhada de sempre. Um verdadeiro sucesso. Quando vi a palavra "crinkle" eu sabia que esta receita tinha tudo para dar certo. São receitas diferentes, mas ambas deliciosas! E têm em comum o facto de poderem ser feitas para oferecer em ocasiões especiais, como no Natal ou num aniversário. A receita que apresento agora assemelha-se mais a uma bolacha e tem a textura de um brownie, com intenso sabor a chocolate e o toque salgado da flor de sal. Estas Brownie Crinkle Cookies são perfeitas para preparar as famosas sanduíches de gelado e desta forma apresentar uma sobremesa requintada que irá surpreender qualquer convidado lá em casa. Tal como o Edd recomendou, ao terceiro dia sabem ainda melhor. Fiz o teste e confirmo. Guardem as cookies num recipiente hermético e saboreiem-nas juntamente com um café e está assim garantida uma viagem ao paraíso. Mas o melhor, é que eu sei que vocês vão querer repetir esta receita!


Brownie Crinkle Cookies
(receita adaptada de "The Boy Who Bakes")

Ingredientes: (para 10-12 cookies)
| 200 g de chocolate negro com 70% de cacau
| 125 g de manteiga
| 150 g de açúcar branco
| 100 g de açúcar amarelo
| 2 ovos L
| 130 g de farinha s/ fermento
| 3 c. (sopa) de cacau em pó
| 1 c. (chá) de fermento
| 1 pitada de flor de sal + qb para polvilhar

Preparação:
1 . Pré aqueça o forno a 180ºC. Forre com papel vegetal um tabuleiro de forno e reserve.

2 . Pique o chocolate e coloque numa taça. Parta a manteiga em pedaços, junte ao chocolate e leve a derreter em banho-maria, mexendo de vez em quando até derreter completamente. Reserve.

3 . Bata os ovos e o açúcar durante 5 minutos. Adicione o chocolate derretido e misture, batendo mais 1 minuto.

4 . À parte misture a farinha, o cacau em pó, o fermento e o sal. Junte depois esta mistura de ingredientes ao preparado de chocolate e misture bem com uma espátula até ficar tudo bem ligado.

5 . Use uma colher de servir gelado para distribuir a massa das cookies. A massa deverá estar meio húmida, por isso forme pequenas bolas e distribua no tabuleiro, como se estivesse a servir gelado. Deixe um espaço entre cada bola, pois elas irão expandir durante a cozedura. Polvilhe cada bola com flor de sal e leve ao forno durante 12 minutos.

6 . Quando retirar as cookies do forno elas ainda estarão moles. Mas à medida que arrefecem vão baixar e ficar mais rijas, mas macias no centro. Deixe arrefecer durante pelo menos 30 minutos (se conseguir resistir)

7 . Guarde num recipiente hermético (se por sorte sobrar algum). Posso assegurar que ao terceiro dia estarão ainda melhores.

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