Páginas

Pizza de Batata e Couve-Flor c/ Presunto e Cebola Crocante


Normalmente gosto de planear e preparar as minhas refeições que consumo durante a semana. Aproveito o fim de semana, que é quando tenho mais tempo livre e dou uma vista de olhos na despensa, aponto os ingredientes com prazo de validade mais curto, vejo os frescos que estão no frigorífico e faço também uma visita ao congelador. Com base nisto elaboro uma lista de compras, na qual aponto os ingredientes que estão em falta, adiciono alguns frescos que pretendo consumir durante a semana e só depois preparo o meu menu semanal. A sopa, essa está quase sempre presente e normalmente vou alternando entre refeições mais elaboradas e outras mais simples e fáceis de fazer. Há outras ainda que faço em maior quantidade, para render mais e conservar para serem consumidas mais tarde. E as sobras são sempre aproveitadas e transformadas em saladas ou noutras refeições simples. Claro que nem sempre é fácil seguir uma ementa semanal à risca e como sou humano, às vezes o cansaço também se apodera de mim. Chegar a casa ao fim de uma dia de trabalho, cansado e ainda ter de me enfiar na cozinha para preparar uma refeição nem sempre está nos meus planos. É nesses dias que dou lugar às refeições simples e rápidas, mas ainda assim muito saborosas. Daquelas refeições em que procuramos as sobras que estão no frigorífico, adicionamos outros ingredientes favoritos e em menos de nada temos um jantar pronto a servir. É o caso desta pizza que aqui apresento, com uma massa bastante saborosa, crocante e muito fácil de preparar. O recheio é composto por couve-flor e batata cozida que sobra de outras refeições, adicionei o queijo que nunca pode faltar numa pizza, o presunto e a cebola crocante, que além de saborosa trouxe uma textura diferente. Perfumei com cebolinho picado et... voilá, uma pizza diferente e muito saborosa, que certamente agradará a miúdos e graúdos.

Esta é mais uma receita que desenvolvi para a rubrica Batatas com Sabor, na qual poderão encontrar esta e outras deliciosas sugestões, fáceis de preparar e onde a batata é o ingrediente principal. Lá poderão também encontrar algumas dicas de nutrição e ficar a conhecer melhor este ingrediente tão usado nas nossas cozinhas. Conheçam também a página Batatas com Sabor no Facebook.


Pizza de Batata e Couve-Flor c/ Presunto e Cebola Crocante

Ingredientes:
{para a base}
| 1 dl de água tépida
| 1 c. (chá) de fermento seco
| 2 c. (sopa de azeite
| alecrim seco q.b.                                                                    
http://www.batatasdefranca.com/| 1 pitada de sal
| 100 gr de farinha de trigo integral
| 100 gr de farinha de espelta integral

{para o recheio}
| 200 gr de batatas "fritar"
| 0,5 dl de leite
| sal q.b.
| 1 c. (sopa) de manteiga
| pimenta e noz moscada q.b.
| 1 chávena de couve-flor cozida
| 100 gr de queijo Mozarela ralado
| 4 fatias de presunto
| 50 gr de cebola crocante
| cebolinho picado q.b.

Preparação:
Prepare a base da pizza diluindo o fermento na água tépida. Adicione o azeite, o alecrim, o sal e as farinhas. Amasse bem até a massa despegar dos dedos e ficar moldável.
Forme uma bola e deixe repousar.
Pré-aqueça o forno a 200ºC.
Descasque as batatas e coza-as em água temperada com sal. Depois de cozidas, esmague-as com um garfo ou um esmagador de batatas. À parte aqueça o leite.
Leve novamente as batatas ao lume juntamente com a manteiga, a pimenta e a noz moscada e adicione aos poucos o leite, mexendo energicamente até atingir a consistência desejada. Reserve.
Numa superfície enfarinhada estenda a massa da pizza o mais fino possível.
Espalhe o puré de batata sobre a massa e sobre o puré disponha os raminhos de couve-flor.
Polvilhe com o queijo Mozarela ralado e o presunto finamente picado.
Leve ao forno cerca de 25 minutos ou até a pizza começar a dourar.

Almendrados


Perguntam-me algumas vezes onde vou buscar a inspiração para as minhas receitas. Ao que eu respondo, a todo o lado. A maior parte da minha inspiração surge dos livros de culinária. São cada vez mais cá em casa e eu adoro devorá-los. Quando tenho em mãos um livro novo de culinária, sinto-me como uma criança que acaba de receber de presente um brinquedo. Gosto do cheiro de um livro novo, folheá-lo devagar e absorver cada página ao pormenor. Primeiro as imagens, pois os olhos são os primeiros a comer e depois as receitas, os ingredientes, os textos que apresentam as receitas. Tento imaginar os sabores, os aromas, o quanto interessante será ou não confecionar aquela receita. E muitas vezes deixo-me transportar até à cozinha de quem escreve a receita, viajo por outros países, outros continentes, outras culturas tão diferentes. Tantas vezes que acabo por fazer esta ou aquela receita que mexeu mais com os meus sentidos. Algumas partilho-as aqui, outras, por falta de tempo, nem chegam a ser fotografadas e aguardam uma segunda oportunidade.
Mas voltando ao que me inspira, um programa de televisão, os blogs que tanto gosto e visito assiduamente, uma revista que folheei numa sala de espera, uma viagem ou mesmo um cartaz de publicidade. Uma visita às redes sociais, o Pinterest que está cheio de imagens lindas e por onde me perco imensas vezes. O Instagram, onde diariamente estou em contacto com o tema "comida". Uma ida a um mercado, onde estão expostos nas bancas os legumes frescos numa mistura cativante de cores, os aromas ali presentes e as pessoas que ali encontramos e com quem falamos. Mas o que me inspira mesmo, é a Natureza!


Este é um post que já vem tarde. Não que seja tarde para partilhar uma receita de biscoitos, que esses são sempre um habituée nesta cozinha. Em Fevereiro rumei a sul, tirei uns dias para descansar por terras algarvias. E em boa hora o fiz, pois assisti a um espetáculo lindo, gratuito e que acontece apenas uma vez por ano. Apanhei sol, visitei algumas praias mas também andei por terras do Algarve interior. E se houve coisa que me deliciou, foi poder passear por entre serras e vales e assistir a todo um manto rendilhado de cores branca e rosa. Falo das amendoeiras em flor! Uma árvore que é tão predominante a sul e cujo fruto é tão versátil e saboroso. Confesso que me senti nas nuvens. Parar o carro, pegar na máquina fotográfica, apreciar o silêncio da serra, apenas interrompido pelo zumbir de uma abelha que faz o seu trabalho. Só conseguia pensar em como a Natureza é de facto deslumbrante e que muitas vezes, com a correria diária, nos esquecemos de apreciar estes pequenos grandes momentos. Cada botão, cada flor ali exposta numa beleza interminável, irá gerar uma amêndoa daqui a uns meses. E o ciclo repete-se, ano após ano. Foi a este lindo cenário que fui buscar inspiração para esta receita. De repente dei por mim a pensar nos almendrados. É muito frequente vê-los à venda nas pastelarias e mercados regionais. Quase que não resisti a trazê-los comigo, mas depois pensei que podia ser eu a fazê-los na minha cozinha. Optei antes por comprar no mercado a matéria prima, as deliciosas amêndoas algarvias e é chegada a hora de arregaçar as mangas e meter as mãos na massa. Após alguma pesquisa encontrei várias receitas de almendrados, todas elas muito semelhantes. Decidi-me pela receita da querida Joana Roque, pois o aspecto dos almendrados dela conquistou-me ao primeiro olhar. Adorei o resultado final, ficaram uns biscoitos deliciosos, bem crocantes por fora e macios no interior, tal como os originais. Receita nada complicada e para repetir... muitas vezes!


Almendrados {Biscoitos de Amêndoa}
(receita ligeiramente adaptada do blog As Minhas Receitas)

Ingredientes:
| 250 g de amêndoas s/ pele
| 200 g de açúcar amarelo
| 2 claras de ovo
| 2 c. (sopa) de farinha (aprox. 25 g)
| 1 c. (chá) de canela
| amêndoas inteiras s/ pele, q.b.
| folha de obreia (opcional - eu não usei)

Preparação Tradicional:
Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Num robot de cozinha, ou na picadora, triture as amêndoas, obtendo uma farinha não demasiado fina.
Se possível, triture também o açúcar amarelo num robot, por forma a torná-lo mais fino.
Misture o açúcar com as amêndoas, a farinha e a canela.
Bata as claras em castelo bem firme e adicione de uma vez só a mistura de amêndoa.
Envolva delicadamente com uma espátula até obter uma massa homogénea.
Com uma colher de sopa distribua a massa em montinhos, num tabuleiro forrado com papel vegetal.
Sobre cada montinho coloque uma amêndoa pelada.
Leve ao forno cerca de 20 minutos, ou até que os biscoitos comecem a ficar dourados.
NOTA: Se usar a folha de obreia, deverá cortar pequenos círculos da mesma e a massa será colocada sobre cada círculo.

Preparação Thermomix - Bimby:
Coloque as amêndoas no copo e programe (10seg/vel8). Retire e reserve.
Coloque o açúcar no copo e programe (20seg/vel9). Retire e misture com as amêndoas, a farinha e a canela.
Coloque a borboleta no copo, junte as claras e programe (2min/vel3,5).
Adicione a mistura de amêndoas às claras em castelo e envolva delicadamente com a espátula.
 Com uma colher de sopa distribua a massa em montinhos, num tabuleiro forrado com papel vegetal.
Sobre cada montinho coloque uma amêndoa pelada.
Leve ao forno cerca de 20 minutos, ou até que os biscoitos comecem a ficar dourados.
NOTA: Se usar a folha de obreia, deverá cortar pequenos círculos da mesma e a massa será colocada sobre cada círculo.

Butelo com Casulas de Bragança


Temos um país riquíssimo no que diz respeito a gastronomia, disso ninguém tem dúvidas. De norte a sul, passando pelo centro e nunca esquecendo as ilhas, aonde quer que vamos, somos sempre brindados com deliciosas iguarias, algumas bem regionais e que devem ser preservadas e mantidas como tesouros. E é sempre de louvar quando uma determinada região quer divulgar os seus pratos e produtos regionais, levando-os ao resto do país e muitas vezes além fronteiras. É o caso do distrito de Bragança, lá bem no norte de Portugal, a fazer fronteira com a vizinha Espanha. Ali, com campos a perder de vista e onde é criado o famoso porco bísaro,  são feitos pelas gentes locais fumeiros de excelente qualidade. Especial destaque para o butelo, apelidado de "a jóia do fumeiro". Não é mais que um enchido, composto pelos ossinhos do espinhaço e das costelinhas e envolvido pela bexiga ou pelo buxo, que são aproveitados aquando da matança do porco. Deve um pouco à beleza, mas é composto de um sabor inigualável, capaz de conquistar qualquer paladar menos apurado. Tradicionalmente é servido acompanhado pelas casulas ou cascas, que não são mais do que as vagens do feijão, que são aproveitadas, secas, para que durem mais tempo. Este enchido artesanal é bastante apreciado por altura do Carnaval, altura esta em que normalmente decorre na cidade de Bragança o Festival do Butelo e das Casulas, que já contou este ano com a sua 3ª edição.


Até há bem pouco tempo eu não sabia o que era o butelo e muito menos as casulas. Já tinha ouvido falar, assim como ouvi falar dos cuscos que ainda não tive oportunidade de provar. Provei o butelo recentemente, quando gentilmente recebi um convite, por parte da Câmara Municipal de Bragança, para o jantar de apresentação da 3ª Edição do Festival do Butelo e das Casulas, que decorreu no restaurante "O Nobre", em Lisboa. Para além de outras iguarias transmontanas, foi-nos apresentado o prato principal pelas mãos da talentosa Chef Justa Nobre que optou por confecionar o butelo da forma mais tradicional, acompanhando-o de um delicioso entrecosto de Trás-os-Montes. Confesso que adorei o sabor deste prato e fiquei fã das casulas, que certamente fazem um excelente acompanhamento de outros pratos que levem enchidos e carnes. Gostei tanto que resolvi aventurar-me a cozinhar  também o butelo da Origem Transmontana cá em casa. Afinal não tem ciência, mas carece de tempo. Tempo este que vale a pena perder e que, prometo, é compensado pelo riquíssimo sabor desta iguaria que merece ser divulgada. Se tiverem oportunidade, ou se um dia forem passear pelo norte de Portugal, aproveitem para saborear este delicioso prato.

Mais, sobre o Butelo e as Casulas:
Butelo com Casulas, em Foodwithameaning


Butelo com Casulas

Ingredientes:
| 1 butelo pequeno
| 150 g de casulas (ou cascas)
| 3 cebolas pequenas
| 8-10 batatas
| 200 g de barriga fumada (opcional - pode-se usar outras carnes, tais como orelheira, pezinhos, linguiça, entrecosto, pernil, etc)
| azeite virgem extra q.b.
| sal q.b.

Preparação:
Demolhar as casulas de véspera.
Retirar o maior número possível de fios das vagens das casulas.
Colocar o butelo num tacho com água a ferver e deixar cozer durante 1h30 a 2 horas (o tempo de cozedura irá depender do tamanho do butelo).
Noutro tacho, ferver água temperada com sal e deitar as cascas escorridas (a cozedura das cascas verifica-se através dos feijões. Em geral demora aproximadamente 1 hora).
Num outro tacho, também com água e sal, cozer as cebolas e as batatas.
Meia hora antes de terminar a cozedura do butelo, fatie a barriga fumada e coza-a juntamente com o butelo.
Escorrer muito bem todos os ingredientes. Abrir o butelo e servir bem quente com as cascas, as batatas e as restantes carnes, tudo bem regado com um bom azeite extra virgem.

Bolo de Baunilha e Framboesa ***2º Aniversário do Blog***


Estamos em Abril e este é um mês de celebração para o Sweet Gula. Dois anos! No dia 1 de Abril de 2013 tornei público este blog, e aquele que inicialmente começou por ser uma espécie de caderno de receitas, de partilhas e apontamentos culinários, pouco a pouco foi crescendo e chegando a um público cada vez maior. Estava longe de imaginar que o blog me iria trazer tantos momentos felizes, que chegaria a tantas pessoas e que me levaria a conhecer tanta gente simpática que partilha comigo o mesmo gosto, a mesma paixão pela cozinha. Ao longo destes dois anos, criei laços, troquei impressões, adquiri, troquei e partilhei conhecimentos e acima de tudo criei algumas amizades. Se por um lado permanece a sensação de que dois anos é muito pouco (e de facto é), por outro lado, olhando todo o caminho percorrido e revivendo todos esses momentos de felicidade até aqui, parece que já ando nisto há imenso tempo.

Inicialmente estava longe de imaginar que o trabalho que aqui partilho me iria dar tanto gozo. Mas à medida que vou recebendo comentários tão simpáticos e positivos de pessoas que gostam das minhas partilhas, à medida que vou conhecendo ingredientes novos e vou experimentando novas receitas na cozinha, a minha paixão e dedicação a este espaço, aumenta a cada dia. Se dá imenso trabalho?! Sim, dá. Se tenho que abdicar de muito do meu tempo livre?! Sim, tenho. Se já ponderei se vale ou não a pena continuar a dedicar-me de coração a isto?! Sim, já pensei nisso algumas vezes e acho que pensarei muitas mais. Mas nem imaginam o quanto eu fico feliz quando recebo um comentário vosso a dizer que gostaram desta ou daquela receita, cada vez que recebo uma partilha de alguém que reproduziu uma das minhas receitas e ficou satisfeito com o resultado. É esse voto de confiança, é esse conforto e carinho que me dá forças para tornar as minhas partilhas cada vez melhores e ser cada vez mais exigente e rigoroso com aquilo que aqui publico.


E é por vocês, é graças a quem me visita, comenta e partilha que eu dou o melhor de mim e faço-o por paixão. Uma paixão que me acompanha desde criança e que fui incrementado com muita aprendizagem ao longo dos anos. Aprendizagem esta que é diária. Todos os dias, quer seja através de um comentário, aqui ou nas redes sociais, quer seja através de uma visita a outro blog amigo, quer seja através de um livro, de uma revista ou programa de televisão, eu estou constantemente a aprender coisas novas relacionadas com a cozinha. E se inicialmente a ideia era a de anotar apenas aqui algumas receitas que reproduzia e gostava, hoje em dia posso dizer que enriqueci muito enquanto cozinheiro e cada receita que aqui é publicada obedece a toda uma anterior pesquisa e dedicação e quando é partilhada é com o objectivo de dar a conhecer algo novo e que de alguma forma pode vir a ser útil a quem por aqui passa. E desenganem-se se pensam que tudo corre bem à primeira. Sou amador e não tenho qualquer formação superior. O que sei, aprendi às minhas custas e por vezes algumas experiências correm menos bem. Daí que nem todas as receitas que desenvolvo para o blog chegam a ser publicadas. Ou porque não gostei do resultado final, ou porque não gostei das imagens, ou porque acho que não traz nada de significativo e decido não publicar.


Este último ano foi particularmente especial e, apesar de não ter conseguido partilhar aqui nem um terço daquilo que eu gostaria, a verdade é que paralelamente ao blog, mas diretamente relacionado com ele, consegui viver momentos únicos, tais como o facto de ter conhecido os estúdios onde foi gravada a 1ª edição do programa Masterchef, a convite da marca Philips; ter sido um dos três finalistas no passatempo lançado pela Teka Portugal, no evento O Peixe em Lisboa, em 2014; ter frequentado uma e outra vez à Academia Vaqueiro em Lisboa, onde é sempre um prazer voltar e numa dessas vezes tive o privilégio de conhecer a Chef Mafalda Pinto Leite; ter sido convidado para o relançamento da edição especial da revista Saúde à Mesa, para a qual dei uma entrevista e elaborei uma receita; fui também convidado para dar uma entrevista na revista Bimby, que me deixou bastante orgulhoso;  o ter apresentado um Showcooking no Festival Fusing, onde fiz este Bolo de Limão e Alecrim, na Figueira da Foz, a cidade onde eu nasci; a convite da Ramirez, apresentei um Showcooking, na Loja das Conservas, em Lisboa; o facto de ter participado num Workshop especial, organizado pela marca Riberalves, onde tive o privilégio de estar lado a lado e conhecer pessoalmente o Chef José Avillez; a convite da Margão, pude degustar um jantar confecionado pelo Chef Miguel Castro e Silva, no Mercado da Ribeira, onde foram apresentadas as Tendências de Sabores Margão 2015; A Oliveira da Serra levou-me a conhecer "in loco" os olivais e o Lagar do Marmelo, propriedade onde é produzido o azeite daquela marca; ;  revi outros Chefs cujo trabalho aprecio imenso, como o Chef Chakall, a Chef Justa Nobre ou o Chef Vitor Sobral e com eles aprendi algumas técnicas e degustei alguns pratos com ingredientes até então desconhecidos; desenvolvi algumas receitas para a rúbrica Batatas com Sabor; continuei a trabalhar com a marca Queijos Tété que produzem queijo de excelente qualidade, com o qual desenvolvi algumas receitas; comecei também a apresentar Workshops de culinária, na companhia da amiga Sílvia, autora do blog Bocadinhos de Açúcar. Estes Workshop´s são sempre vividos com muita intensidade, pois entrego-me a eles de alma e coração e sinto-me realizado de cada vez que termino um Workshop e vejo a felicidade estampada no rosto de quem participa e a sensação que fica é a de missão cumprida; participei noutros Workshops de culinária, nos quais aprendi bastante e me diverti imenso, onde conheci e revi outros bloggers e onde confraternizei com pessoas muito simpáticas. Tudo isto me enche de orgulho, trouxe-me conhecimento e faz-me sentir que vale a pena continuar por aqui;  Como podem ver, foi um ano intenso e muito activo, que me deixa muito feliz.
Outra paixão que cresceu a par do blog, os livros de culinária. Adoro livros de culinária e através deles consigo muitas vezes viajar, quer seja através de uma imagem, de uma receita ou ingrediente, ou mesmo através dos cheiros e sabores que tento adivinhar quando leio a lista de ingredientes de uma receita. Aos poucos a minha biblioteca vai aumentando, assim como a minha wishlist de livros. E uma coisa que tenho notado e que é de louvar é que cada vez são mais os cozinheiros amadores e bloggers a escrever livros de culinária, livros estes que são lindos e inspiradores e pouco a pouco vamos tendo alguns exemplos nacionais.


Posto isto, só me resta agradecer. Agradecer antes de mais à minha linda esposa por tantas vezes abdicar do nosso tempo a dois para que eu possa fazer crescer este blog. Por me deixar ter espalhadas pela casa pequenas peças de loiça que vou adquirindo para o blog. Pelos livros que se amontoam e que ocupam cada vez mais espaço. Agradecer às marcas que comigo colaboram, que muitas vezes me oferecem produtos para experimentar e às quais eu nem sempre consigo dar resposta em tempo útil. Mas sobretudo, agradecer a vocês, os que me lêem, os que me visitam aqui, mesmo que em silêncio, os que deixam comentários, os que me seguem nas redes sociais e admiram o meu trabalho. A todos vocês, o meu mais sincero muito obrigado por estarem desse lado e fazerem isto valer a pena.


E para celebrar este segundo aniversário, tinha de haver um bolo. No ano passado inspirei-me no Jamie Oliver e criei este delicioso Bolo Merengado de Limão e Sementes de Papoila. Este ano, a inspiração veio deste livro, um livro lindo e cheio de receitas e deliciosas sugestões de bolos para todas as ocasiões. A Linda Lomelino, também autora do blog Call Me Cupcake, do qual sou fã, sugere receitas inspiradoras com imagens lindíssimas que nos levam a querer experimentar tudo. Não foi nada fácil escolher uma só receita, pelo que a receita que aqui apresento é inspirada em outras tantas, quer do livro, quer do blog. Fiquem então à vontade para apreciar este delicioso Bolo de Baunilha e Framboesa, um bolo em camadas, bem ao estilo da Linda, que apesar de parecer elaborado, até é simples de fazer e cujo resultado final me agradou bastante. Quem provou, adorou, tanto o sabor como a textura. Fiquem então com a receita.


Bolo de Baunilha e Framboesa
(receita adaptada do livro Lomelino's Cakes, de Linda Lomelino)

Ingredientes:
{para o bolo}
| 100 g de margarina c/ sabor a manteiga (usei Vaqueiro)
| 6 ovos
| 400 g de açúcar amarelo
| 1 c. (chá) de pasta de baunilha
| 0,5 dl de leite
| 380 g de farinha s/ fermento
| 2 c. (chá) de fermento (usei Royal)
| 1 pitada de sal

{para o recheio}
| 200 g de framboesas (usei congeladas)
| 2 gemas  
| 5 c. (sopa) de açúcar em pó
| 1 c. (chá) de amido de milho
| 50 g de margarina c/ sabor a manteiga (usei Vaqueiro)
| 200 ml de natas frescas
| 200 g de framboesas frescas

{cream cheese - cobertura}
| 200 g de margarina c/ sabor a manteiga (usei Vaqueiro)
| 200 g de queijo creme (usei Philadelphia)
| 6 c. (sopa) bem cheias de açúcar em pó
| 1 c. (chá) de pasta de baunilha

Preparação Tradicional:
Pré-aqueça o forno a 175ºC.
Unte com manteiga e forre com papel vegetal, duas fornas com 20cm de diâmetro.
Derreta a margarina no microondas e deixe que arrefeça.
Bata os ovos com o açúcar e a baunilha, durante cerca de 5 a 7 minutos, até obter um creme fofo e leve.
Aqueça ligeiramente o leite, sem deixar ferver. Adicione o leite e a margarina derretida à mistura de ovos e bata mais um pouco.
À parte, misture a farinha com o fermento e o sal. Envolva esta mistura no preparado líquido e bata a uma velocidade baixa, até que todos os ingredientes se encontrem ligados.
Distribua a massa pelas duas formas e leve ao forno cerca de 35 a 40 minutos. Faça o teste do palito antes de retirar os bolos do forno.
Deixe arrefecer 10 minutos dentro da forma antes de desenformar. 
Desenforme e deixe arrefecer completamente sobre uma grelha.

Prepare o recheio, levando um tacho ao lume médio com as framboesas. Mexa até elas começarem a desfazer-se, ou seja ficarem descongeladas.
Transfira as framboesas para um robot e triture-as até ficarem em puré.
Bata as gemas durante alguns minutos, até ficarem fofas e dobrarem de volume.
Junte o açúcar e bata mais um pouco, até obter um creme esbranquiçado. Adicione o amido e envolva.
Adicione o puré de framboesas à mistura de gemas e açúcar, tendo o cuidado de o passar antes por um coador de rede fina, afim de descartar as grainhas.
Leve ao lume até começar a ferver e engrossar um pouco.
Retire, deixe arrefecer um pouco e adicione a margarina. Mexa até a margarina se dissolver por completo e deixe arrefecer, colocando o creme no frigorífico.
Quando o creme estiver bem frio, bata as natas até ficarem bem firmes (é importante elas ficarem com a consistência de chantilly). Envolva delicadamente o creme de framboesa nas natas batidas, usando uma espátula e reserve o recheio no frigorífico até à hora de usar.

Para a cobertura bata a margarina, que deve estar à temperatura ambiente, durante alguns minutos.
Adicione o queijo creme e bata, enquanto aos poucos vai adicionado o açúcar em pó.
Junte por fim a pasta de baunilha e bata durante 5-7 minutos, até obter um creme leve e suave.

{montagem do bolo}
Com uma faca comprida, apare a superfície dos dois bolos, por forma a que fiquem lisos e corte horizontalmente cada um dos bolos em duas partes, ficando com quatro camadas.
Coloque a primeira camada num prato ou stand cake e espalhe sobre ela 1/3 do recheio. Sobre o recheio disponha algumas framboesas frescas e repita o processo, até terminar o bolo e o creme do recheio.
Leve o bolo ao frigorífico por 30 minutos, afim de ganhar alguma firmeza.
Barre o bolo com uma camada ligeira de cream cheese e leve novamente ao frio por 30 minutos.
Cubra todo o bolo com o creme restante e alise com uma espátula.
Decore a gosto com flores de baunilha e framboesas e leve ao frio, durante pelo menos 4 horas.


Preparação Thermomix - Bimby:
Pré-aqueça o forno a 175ºC.
Unte com manteiga e forre com papel vegetal, duas fornas com 20cm de diâmetro.
Derreta a margarina no microondas e deixe que arrefeça.
Coloque os ovos, o açúcar e a baunilha no copo e programe (7min/vel5).
Adicone o leite morno e a margarina derretida e programe (1min/vel4).
Junte a farinha, o fermento e o sal e programe (20seg/vel5).
Distribua a massa pelas duas formas e leve ao forno cerca de 35 a 40 minutos. Faça o teste do palito antes de retirar os bolos do forno.
Deixe arrefecer 10 minutos dentro da forma antes de desenformar. 
Desenforme e deixe arrefecer completamente sobre uma grelha.

Para o recheio, coloque as framboesas no copo e programe (5seg/vel7).
Com a espátula, baixe o molho que ficou nas paredes do copo.
Adicione as gemas, o açúcar e o amido e programe (7min/90ºC/vel4).
Deixe a temperatura baixa um pouco, adicione a margarina e programe (10seg/vel4).
Retire e coloque o creme no frigorífico. 
Quando o creme estiver bem frio, coloque a borboleta no copo, que deve estar bem limpo e seco, junte as natas e programe (3min/vel3,5). Tenha atenção para qua as natas não passem a manteiga. Envolva delicadamente o creme de framboesa nas natas batidas, usando a espátula e reserve o recheio no frigorífico até à hora de usar.

Para a cobertura, coloque a manteiga e o queijo creme no copo limpo e programe (5min/vel3).
Junte o açúcar em pó e a pasta de baunilha e programe (5min/vel3).

{montagem do bolo}
Com uma faca comprida, apare a superfície dos dois bolos, por forma a que fiquem lisos e corte horizontalmente cada um dos bolos em duas partes, ficando com quatro camadas.
Coloque a primeira camada num prato ou stand cake e espalhe sobre ela 1/3 do recheio. Sobre o recheio disponha algumas framboesas frescas e repita o processo, até terminar o bolo e o creme do recheio.
Leve o bolo ao frigorífico por 30 minutos, afim de ganhar alguma firmeza.
Barre o bolo com uma camada ligeira de cream cheese e leve novamente ao frio por 30 minutos.
Cubra todo o bolo com o creme restante e alise com uma espátula.
Decore a gosto com flores de baunilha e framboesas er leve ao frio, durante pelo menos 4 horas.

Salada Morna de Quinoa, Batata e Agrião


Os dias (finalmente!) estão mais quentes e apetece mesmo é saír de casa e aproveitar este sol maravilhoso que veio com a primavera. Dar um passeio e de preferência ficar em contacto com a natureza, observar os pássaros que por esta altura alegram os nossos dias com o seu cantar e os jardins que se enchem de cores diversas e aromas agradáveis. Basta olhar à nossa volta e não faltarão sinais daquela que para mim é a mais linda estação do ano. Os casacos vão sendo arrumados nos armários e as roupas mais leves vão dando lugar às camisolas de lã e aos cachecóis. Apetece apanhar sol, caminhar descalço à beira mar e permanecer numa esplanada num final de tarde a saborear um delicioso gelado ou uma bebida bem fresca.
Também se alteram os hábitos alimentares. Aos poucos as refeições de forno vão dando lugar a refeições mais leves e coloridas. Chega a vez das saladas que são tão apreciadas cá por casa. E apesar de serem consumidas todo o ano, é nesta altura que aumenta a vontade de as fazer e comer. São perfeitas como acompanhamento de grelhados, por exemplo, mas muitas vezes servem perfeitamente como refeição mais ligeira. E o bom das saladas é que podemos ser sempre criativos e adicionar este ou aquele ingrediente da nossa preferência e experimentar novas combinações de sabores e texturas. Um dos ingredientes que já faz parte do menu de saladas cá de casa é a quinoa. Considerada um super alimento, a quinoa é rica em proteínas, ajudando no fortalecimento muscular. Rica também em Ómega 3, ela é um importante aliado na prevenção de doenças cardiovasculares e na redução de colesterol. Para além de que fica sempre bem quando combinada com outros ingredientes e pode ser cozinhada e guardada no frigorífico para ser utilizada mais tarde.

Esta é uma salada que eu sirvo morna, mas que pode perfeitamente ser servida fria, não perdendo as suas propriedades e sabor. Combino a quinoa com a batata, às quais junto a frescura do agrião e o sabor intenso e salgado do queijo Feta, quase não necessitando de tempero, bastando uma pitada de flor de sal e um generoso fio de um bom azeite extra virgem que irá ligar todos os ingredientes. Declaro assim aberta a época das saladas com esta receita que desenvolvi especialmente para a rúbrica Batatas de França, cuja página no Facebook, Batata - Um Mundo de Sabor, podem visitar aqui. Visitem também o site  onde, para além de dicas de nutrição, poderão encontrar esta e outras deliciosas sugestões, onde a batata é o ingrediente principal.


Salada Morna de Quinoa, Batata e Agrião

Ingredientes:
http://www.batatasdefranca.com/| 1 molho de agrião (cerca de 300 gr)
| 500 gr de batatinhas "cozer"
| 200 gr de quinoa
| 1 tomate grande
| 100 gr de queijo Feta                                                             
| 1 pitada de tomilho seco
| 0,5 dl de azeite virgem
| 1 fio de vinagre balsâmico
| flor de sal q.b.
| mistura de pimentas q.b.

Preparação:
Lave e prepare o agrião, reservando as folhas e os rebentos.
Coloque ao lume um tacho com água e uma pitada de sal, deixe ferver e junte as batatas inteiras e com a pele. Coza as batatas durante cerca de 15 minutos. Retire e reserve.
Lave a quinoa e coloque-a noutro tacho. Cubra com água e deixe ferver cerca de 10-15 minutos, o tempo suficiente para a quinoa estar cozida. Reserve.
Corte as batatas com a pele em quartos e coloque numa saladeira juntamente com a quinoa.
Adicione o tomate cortado em cubos pequenos, o queijo Feta também em cubos e as folhas de agrião reservadas.
Adicione uma pitada de tomilho seco e regue com o azeite. Aromatize com um fio de vinagre balsâmico e tempere com flor de sal e mistura de pimentas.

Folar de Chocolate


Páscoa! Para mim é sinónimo de afectos e muitas memórias. Memórias boas em família, de boa comida e de bons momentos passados na cozinha. Sendo eu oriundo de uma família cristã, a Páscoa sempre teve muito significado e sempre foi vivida com intensidade. A preparação para celebrar esta quadra começava com alguns dias de antecedência e passava por ir ao moleiro comprar aquela que era a melhor e mais branca farinha de trigo para fazer os folares. Na sexta-feira santa, o feriado começava muito cedo. Ainda o sol não havia nascido e já a minha mãe se encontrava na cozinha, rodeada de farinha a amassar os folares. Tinha mesmo que ser cedo, para que houvesse tempo suficiente para levedarem e mais tarde irem ao forno. Enquanto isso, coziam-se os ovos que haveriam de ser usados nos bolos. A água quente borbulhava dentro de um tacho com cascas de cebola. Era um truque para que os ovos ficassem mais escuros. De seguida enchia-se o forno de lenha, deixando que queimasse lentamente e atingisse uma temperatura bem alta. Levedada a massa dos folares, era chegada a hora de os moldar. Nunca era feita uma fornada, no mínimo duas ou três. Imensas bolas de vários tamanhos, perfiladas na mesa da cozinha. No ar sentia-se o perfume da erva doce e da laranja.

Momentos felizes aqueles que se viviam na cozinha lá de casa. Eu ajudava a minha mãe a colocar os ovos nos bolos, os maiores levavam dois ovos e os mais pequenos apenas um. Aproveitávamos os restos de massa e sobre cada ovo colocávamos dois fios de massa em forma de cruz. De seguida pincelavam-se os folares com ovo batido e deixavam-se novamente levedar. Entre uma e outra amêndoa que eu ia mordiscando, esperava ansioso pelo momento de ver os bolos já dourados a sair do forno. O cheiro a bolo folar acabado de cozer num forno de lenha é algo que não me sairá nunca da memória. E como eu delirava com esses momentos! Adorava provar o folar ainda quente, apesar dos avisos que me poderia fazer mal, mas eu gostava mesmo de cortar uma fatia ainda a fumegar que barrava com manteiga ou compota. Eram momentos de puro prazer. Nova fornada se seguia, até terminar todos os bolos. E depois o calor do forno era ainda aproveitado para fazer um assado, cuja carne já se encontrava a marinar de véspera e que iria servir para o jantar. O cabrito ou o borrego faziam parte da ementa e era também a altura de experimentar as batatas novas que acabavam de chegar.
No domingo de Páscoa acordávamos cedo, eu e a minha mãe, para irmos à missa. E depois era chegada a hora do almoço, momento em que toda a família se reunia à mesa. Conversava-se e saboreava-se a melhor carne, aquela que antes teria sido "proibida" de comer todas as sextas feiras como forma de jejum. Durante a tarde, eu ia visitar os meus padrinhos. Era comum haver uma troca de presentes entre padrinhos e afilhados. Eu por norma oferecia sempre um bolo folar aos meus padrinhos. Em troca recebia sempre dinheiro e um ou vários pacotes de amêndoas, línguas de gato ou beijinhos (pequenos suspiros). E era uma criança muito feliz que construía pequenas, mas valiosas memórias com todos estes momentos que, por circunstâncias várias, hoje não são mais vividos.

A Páscoa este ano celebra-se mais cedo e sendo hoje dia 1, é dia de mais uma edição do grupo Dia Um... Na Cozinha! Para esta edição o tema escolhido é, pois então os folares. Todos os anos por esta altura me aventuro a fazer um ou mais folares. Poderia ter trazido a receita que a minha mãe fazia, mas a verdade é que eu nunca a fiz, pois tenho perfeita noção que nunca iria ficar igual, o resultado nunca seria o mesmo. Restam-me as memórias daqueles momentos felizes! Optei por trazer um folar diferente, mais guloso, com o chocolate que tanto adoro. Um folar de textura bem fofa e muito leve.


Folar de Chocolate
(receita adaptada da revista Mulher moderna na Cozinha, Especial Pão, nº77)

Ingredientes:
{para a massa}
| 1 saqueta (11 g) de fermento de padeiro seco (usei Condi)
| 2,5 dl de leite
| 600 g de farinha s/ fermento
| 100 g de açúcar
| 100 g de margarina c/ sabor a manteiga (usei Vaqueiro)
| 3 ovos
| 1 c. (chá) de erva-doce, moída
{para o recheio}
| 1 ovo + 1 ovo cozido
| 50 g de margarina c/ sabor a manteiga, derretida (usei Vaqueiro)
| 300 g de chocolate negro p/ culinária, grosseiramente picado (usei Pantagruel)
| açúcar demerara q.b.
| pepitas de açúcar q.b.

Preparação Tradicional:
Dissolva o fermento em 0,5 dl de elite morno, junte 100 g de farinha e amasse, formando uma bola de massa.
Adicione a restante farinha, o açúcar, a margarina, os ovos, a erva-doce e amasse.
Acrescente aos poucos o restante leite e amasse até obter uma massa lisa e homogénea. Se achar necessário, acrescente mais farinha ou mais leite, conforme a massa estiver mais ou menos seca.
Tape com um pano e deixe levedar durante 1 hora, em local quente e resguardado de correntes de ar.
Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Polvilhe um tabuleiro com farinha, ou em alternativa, forre com papel vegetal.
Divida a massa em duas partes iguais (eu fiz com a massa, dois bolos folares).
De uma das partes retire 1/3 de massa, forme uma bola com a restante massa e reserve.
Com o rolo estenda a bola mais pequena de massa, formando um rectângulo com aprox. 20cm x 30cm.
Pincele a massa com margarina derretida, polvilhe generosamente com açúcar demerara e também com 100g de chocolate negro, grosseiramente picado.
Enrole a partir da extremidade mais longa e forme um rolo. Corte rolinhos com cerca de 1cm de espessura e disponha-os à volta da bola de massa reservada.
No centro da bola coloque um ovo cozido e faça uma ligeira pressão. Deixe levedar cerca de 30 minutos.
Passado esse tempo pincele todo o bolo com ovo batido e polvilhe com pepitas de açúcar.
Para o segundo bolo, forre com papel vegetal uma forma de aro amovível, com 20cm de diâmetro.
Estenda a segunda parte da massa com o rolo, formando um rectângulo com cerca de 30cm x 50cm.
Pincele a massa com margarina derretida, polvilhe generosamente com açúcar demerara e com as restantes 200 g de chocolate, grosseiramente picado.
Enrole a partir da extremidade mais longa e forme um rolo. Corte rolinhos com cerca de 5cm de espessura e disponha-os de pé, dentro da forma.
Polvilhe com açúcar demerara e deixe levedar 30 minutos.
Leve os bolos ao forno pré-aquecido, cerca de 30 minutos. Faça o teste do palito antes de retirar do forno.

Preparação Thermomix - Bimby:
Coloque o leite no copo juntamente com o fermento e programe (2min/37ºC/vel2).
Junte a farinha, o açúcar, a margarina em pedaços, os ovos, a erva-doce e programe (2min/vel Espiga). Se achar necessário, acrescente mais farinha ou mais leite, conforme a massa estiver mais ou menos seca.
Tape com um pano e deixe levedar durante 1 hora, em local quente e resguardado de correntes de ar.
Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Polvilhe um tabuleiro com farinha, ou em alternativa, forre com papel vegetal.
Divida a massa em duas partes iguais (eu fiz com a massa dois bolos folares).
De uma das partes retire 1/3 de massa, forme uma bola com a restante massa e reserve.
Com o rolo estenda a bola mais pequena de massa, formando um rectângulo com aprox. 20cm x 30cm.
Pincele a massa com margarina derretida, polvilhe generosamente com açúcar demerara e também com 100g de chocolate negro, grosseiramente picado.
Enrole a partir da extremidade mais longa e forme um rolo. Corte rolinhos com cerca de 1cm de espessura e disponha os rolos à volta da bola de massa reservada.
No centro da bola coloque um ovo cozido e faça uma ligeira pressão. Deixe levedar cerca de 30 minutos.
Passado esse tempo pincele todo o bolo com ovo batido e polvilhe com pepitas de açúcar.
Para o segundo bolo, forre com papel vegetal uma forma de aro amovível, com 20cm de diâmetro.
Estenda a segunda parte da massa com o rolo, formando um rectângulo com cerca de 30cm x 50cm.
Pincele a massa com margarina derretida, polvilhe generosamente com açúcar demerara e com as restantes 200 g de chocolate, grosseiramente picado.
Enrole a partir da extremidade mais longa e forme um rolo. Corte rolinhos com cerca de 5cm de espessura e disponha-os de pé, dentro da forma.
Polvilhe com açúcar demerara e deixe levedar 30 minutos.
Leve os bolos ao forno pré-aquecido, cerca de 30 minutos. Faça o teste do palito antes de retirar do forno.